O ano de 2021 tem sido um ano de muitos desafios para todo o mercado de trabalho mundial, e no Brasil não seria diferente. A crise ocasionada pela pandemia do Coronavírus (COVID-19) gerou um impacto ainda maior no mercado brasileiro.
Com o índice de desemprego a níveis alarmantes e que continua crescendo, buscar novas formas de obtenção de renda se tornou rotina para milhões de brasileiros. Entretanto, existe um contraste nesse cenário todo.
Na contramão do mundo, o mercado de TI está crescendo rapidamente e sobram vagas. Por que essas vagas não são preenchidas? Leia o conteúdo abaixo e entenda mais sobre essa nova realidade.
O alarmante número de desempregos no Brasil chega aos 14,1 milhões de pessoas.
De acordo com a estimativa da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), o número de novas vagas no mercado de TI é de 100 mil ao ano, com expectativas de crescimento.
Sendo impulsionada pela pandemia, a área de TI deverá ter um número crescente de vagas dentro dos próximos anos. O principal motivo disso é o aumento do trabalho home office e a entrada de novas tecnologias disruptivas.
Mas por que essas vagas não são preenchidas?
Esse descompasso entre a existência de vagas e a escassez de profissionais de TI existe pelo fato de que as áreas que mais demandam profissionais se referem às tecnologias emergentes. O mercado está carente de pessoas que dominem o novo mercado tecnológico, o mercado da análise de dados.
Em um estudo de 2019, denominado Formação Educacional e Empregabilidade em TIC, a Brasscom se aprofundou nesse cenário e trouxe números bastante detalhados sobre as diversas áreas de TI em constante expansão.
Em 2019, o setor pré-pandemia já havia crescido 9% desde o último ano. A estimativa é a de que a demanda de profissionais de TI cresça para a casa dos 329 mil até o ano de 2024.
O modelo home office deverá receber 92 mil novos profissionais, o que totaliza 421 mil novos postos de trabalho. Ainda não há uma mensuração exata, mas pode-se presumir que a pandemia irá fazer com que esses números se elevem muito.
Alguns números reforçam a participação do Brasil no mercado tecnológico mundial:
É inegável que o setor segue uma crescente expoente de geração de empregos, na medida que a tecnologia avança em grande escala nos setores de trabalho.
Para que você tenha uma maior clareza na compreensão dessa transformação, saiba quais são as áreas do mercado de TI que mais deverão crescer até o ano de 2024.
Esse estudo leva em consideração a previsão de aportes de recursos dentro dos setores mencionados.
Internet das Coisas (IoT): Conectando pessoas e objetos por meio da internet, a tecnologia que permite extrair dados de utilização das mais diversas ferramentas, promete receber um aporte de R$36,7 bilhões até o ano de 2024;
Computação em nuvem: Tecnologia que elimina a necessidade de um servidor local e permite que as aplicações possam ser acessadas de qualquer lugar do mundo, a computação em nuvem deverá receber um aporte de R$28,5 bilhões;
Robótica: Alavancando a automação de processos industriais, a robótica deverá seguir crescendo, recebendo recursos no valor de R$13,8 bilhões;
Big Data e Analytics: Tecnologia que pode operar em conjunto com a IoT e a computação em nuvem, seguirá crescendo, trazendo um maior potencial de mensuração de resultados às empresas. O aporte será de R$5,5 bilhões.
Segurança da Informação: Com uma maior exposição à rede, é natural que as empresas passem a focar mais em sua segurança. Por isso, a área de segurança deverá ser aperfeiçoada com recursos na casa dos R$2,8 bilhões.
Redes sociais: Mais utilizadas pelos meios profissionais do que nunca, as redes sociais também serão foco das empresas de tecnologia. Elas pretendem aportar R$ 2,4 bilhões em serviços relacionados às redes;
Inteligência artificial: Sendo incorporada a outras tecnologias e as tornando mais inteligentes, a inteligência artificial também será foco de atenção e deverá receber R$1,9 bilhões;
Realidade virtual: Por fim, a tecnologia que permite simular o mundo físico no mundo digital, a realidade virtual deverá ser aperfeiçoada, recebendo R$1 bilhão em recursos.
Tendo em vista quais são as áreas que mais deverão crescer e analisando o ritmo de contratações no cenário nacional, torna-se previsível dizer quais serão as profissões mais requisitadas no mercado.
É importante destacar que essa é uma análise técnica, que visa abordar os temas que devem ser o foco dos profissionais que buscam aprimorar a qualificação profissional.
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O estudo da Brasscom citado acima elenca quais são as profissões mais procuradas:
A transformação digital já é uma realidade e os dados dizem que o momento de se preparar para a inovação é agora. Profissionalizar-se é o diferencial que fará dos novos profissionais de TI grandes destaques no mercado de trabalho.
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